Fomos assistir a uma peça de teatro levada à cena pela companhia de teatro O Sonho, intitulada "Os Lusíadas de Calções”.
Gostei muito da peça por dois motivos: por um lado, os actores são excelentes e interagem muito bem com o público. São apenas cinco actores, mas cada um deles consegue assumir bastante bem diversas personagens; por outro lado, a peça baseava-se na obra épica “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, faziam-no de forma cómica, cativante e motivadora. Esta peça permitiu-me rever os conteúdos estudados acerca da epopeia de Luís Vaz de Camões e de consolidar os conhecimentos que já possuía.
Quando me pediram para falar sobre a viagem de estudo realizada nos dias 16 e 17 de Abril, tive uma grande vontade de escrever, de falar, de contar todos os pormenores. Relembrei a madrugada da partida, a viola, as canções no autocarro, as mochilas com as marmitas preparadas pelas mães. Senti falta do passeio e do convívio.
Para além de ter consolidado conhecimentos adquiridos, nas áreas da História e da arte de representar, melhorei e desenvolvi o meu gosto pela cultura, pelo saber, pela novidade.
Se tiver de nomear ou seleccionar algum momento, algum lugar ou alguma visita, a minha escolha incidirá, como amante de teatro que sou, na noite do primeiro dia: a ida ao Politeama. Assistir à “Gaiola das Loucas”, de Filipe La Féria, foi, na minha opinião, “o momento alto” da viagem. Porquê a minha escolha? Para além de já apreciar o teatro, e tudo o que nele acontece, naturalmente, La Féria tem a capacidade de, num país culturalmente tão pobre como o nosso, conseguir uma perfeição na encenação inigualável. Todos os cenários, todos os figurinos e todo aquele ambiente são mágicos. Desde as luzes, ao som, ao palco, ao grandioso elenco, composto por José Raposo e Carlos Quintas, conjuntamente com Rita Ribeiro, Joel Branco, Helena Rocha, entre muitos outros actores, bailarinos e cantores reconhecidos pelo talento que têm, tudo em conjunto surpreende, delicia, motiva, agrada.
Todo o ambiente da viagem foi bastante agradável, graças à colaboração dos alunos e do seu comportamento, e ao trabalho, organização e esforço dos professores.
Na minha opinião, estes dois dias foram um sucesso, tanto a nível pessoal como educativo·e·cultural.
Texto da autoria de Beatriz Dias, nº 3, 9º A (adapt.)
16 e 17 de Abril. Destino: Lisboa. Relembro uns quantos olhos atarantados pelo sono, três ou quatro pares de phones que deixavam escapar música pop, duas guitarras que começavam a ganhar vida. A excitação e ansiedade emanavam dos corpos, sensações recompensadas com os dois dias maravilhosos passados na capital.
A viagem estava extremamente bem organizada, a agenda cheia com espaços a visitar onde aprendemos e nos divertimos. Consolidei conhecimentos: de História, com a ida ao Palácio de Belém e ao de S. Bento, e ainda ao Mosteiro dos Jerónimos e à Torre de Belém; de Teatro, com o visionamento da riquíssima peça “A Gaiola das Loucas”, que não poderia deixar de mencionar neste texto, obviamente. Na minha opinião, a ida ao Teatro Politeama foi a que mais me agradou, devido à excelência da representação encenada por La Féria, que a isso já nos habituou. Os actores consagrados, desde José Raposo a Rita Ribeiro, as luzes, o palco, os bailarinos perfeitamente coordenados, o espaço envolvente, transportaram-me para um mundo mágico, irreal.
Não posso deixar de mencionar o convívio salutar que se gerou, fortificando laços e criando novas amizades.
Esta viagem memorável foi benéfica para todos os que nela participaram, desde o conhecimento de novos espaços à consolidação de conhecimentos adquiridos nas aulas, passando pelo convívio saudável, e claro, o divertimento.
Espero poder integrar, num futuro próximo, numa viagem de estudo como a que se realizou no passado mês de Abril.
Texto da autoria de Catarina Almeida, nº 5, 9º A


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